Critica: ANTES DA MEIA NOITE
Por Vinny Lobato
Quando se fala sobre alguma produção que faz parte de uma sequência, é impossível não associa-la às que antecedem, certo? Pois a franquia de romance e diálogos existenciais, encerrada com "Antes da Meia-noite", e eternizada desde o seu início, lá em 1995 com o impecável "Antes do Amanhecer", é o mais puro exemplo de tal caso. Certamente, já pensado com esta ideia de estrutura, tem um roteiro que acontece em tempo cronológico alinhado ao casal de atores (Ethal Hawke e Julie Delpy), fazendo deste uma trilogia ("Antes do Pôr-do-Sol" é o segundo filme) literalmente homogênea. Produzido à cada nove anos, é um sólido tributo às três etapas da insegurança humana: imaturidade, amor (não perfeito, porém real) e velhice. Uma aula não somente de cinema, como também de vida!